14 mar 2019

Período seco: excelente para tratamento de mastite subclínica

O período de secagem consiste na fase de descanso da glândula mamária. Esta fase é de extrema importância para a saúde da glândula mamária e para a preparação para a próxima lactação, sendo que, a ausência desta, representa perda futura de produção de leite.

 Estudos foram realizados para avaliar a duração ideal do período seco para melhor eficiência de produção de leite. Estes trabalhos mostraram que o período ideal varia de 45 a 60 dias, sendo que, a redução ou aumento podem levar à diminuição da capacidade produtiva do animal na próxima lactação.

Além do descanso fisiológico da glândula mamária, o período seco pode ser uma excelente oportunidade para tratamento de mastites subclínicas do rebanho. Isto porque alguns animais chegam ao momento da secagem com infecções intramamárias que não puderam ser resolvidas durante a lactação.  

Alguns microrganismos causadores de mastite no rebanho são capazes de permanecer na glândula mamária sem que sinais clínicos evidentes sejam vistos nos animais. Uma das formas de diagnosticar este tipo de mastite é por meio da contagem de células somáticas (CCS), sendo que, vacas com mais de 200.000 células/mL de leite são diagnosticadas com mastite subclínica.

Mesmo sem a presença de sinais clínicos, as infecções intramamárias subclínicas são responsáveis por prejuízos econômicos nas propriedades leiteiras. Os microrganismos que causam este tipo de mastite causam lesões nas células secretoras da glândula mamária, causando perdas significativas de produção de leite.

Vaca em pastagem

A prevalência de mastite subclínica nos rebanhos leiteiros normalmente é maior do que a clínica. Isto acontece porque, geralmente, as bactérias causadoras de mastite subclínica são contagiosas. Assim, como o produtor não vê que a mastite está acontecendo, ela continua a se espalhar entre os animais.

Um dos grandes problemas com relação a estes microrganismos causadores de mastite subclínica no rebanho é que, alguns deles, apresentam uma baixa taxa de cura por tratamentos que são realizados durante a lactação, como é o caso do Staphylococcus aureus. No entanto, a chance de cura aumenta durante a secagem, quando um protocolo de tratamento eficaz é realizado.

O protocolo de secagem Ourofino é formado por Ciprolac Vaca Seca e Sellat. Este protocolo tem formulação exclusiva, maior período de ação do mercado (59 dias), alta disponibilidade do tecido mamário, amplo espectro de ação, o que leva a uma alta taxa de cura de mastite e menor número de novas infecções após o parto.

Assim, com a utilização do Ciprolac Vaca Seca e do Sellat é possível tratar as mastites subclínicas do rebanho, além de evitar novas infecções intramamárias durante o período seco.

Janielen da Silva e Marcelo Arne Feckinghaus

Departamento Técnico da Ourofino Saúde Animal

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